domingo, 25 de janeiro de 2009

O maravilhoso mundo dos fotómetros

Em tempos que já lá vão, quando as imagens se registavam sem auxilio de sensores CCD ou CMOS e havia a necessidade de calcular a exposição correcta para cada fotografia, existiam para esse fim os fotómetros. Que poderiam estar incluídos nas câmeras fotográficas, possibilitando uma utilização imediata e facilitada, permitindo assim à própria câmera controlar completamente a exposição, ou que também podiam ser modelos "de mão" cuja leitura nos dava um meio de ajustar a exposição correcta na nossa máquina fotográfica. Havia-os em diversos formatos - os mais antigos, funcionavam como práticas "réguas de cálculo" de exposição, os analógicos, com um ponteiro e uma tabela ajustável e mais recentemente, os digitais, indicando-nos de imediato a abertura de diafragma e a velocidade de obturação conveniente para cada situação. Claro que hoje nada nos impede de com a nossa máquina fotográfica digital usar um fotómetro, como está explicado no site de um fabricante aqui, mas porque podemos ver a imagem imediatamente após a fotografia, temos a possibilidade de fotografar de novo o mesmo assunto se a exposição não estiver correcta. Temos ainda a facilidade de no computador editar as fotografias, corrigindo eventuais erros de exposição. Por estas razões, com a massificação de máquinas fotográficas digitais, os fotómetros de mão como acessório de uso corrente estão condenados à extinção.

1 comentário:

Vitor Pinto disse...

Boa tarde,

Bom a afirmação é correta, se tivermos em conta o mundo amador, a nível profissional,e no cinema até, um fotómetro é essencial na realização de fotografia e sua direção.

Melhores cumprimentos,
Vitor Pinto